sábado, 14 de março de 2009

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Inire urbem


Suae quisque fortunae faber est

Loez planeia sequestru unu roncassonha o reinado no tráfego pensa em assaltos às faculdades ou em estúdios de fotografia acende um cigarron toca o telefone:

– aleluia.
– aleluia quem cala?
– quem lhe fala é uma morta...Como vai Loêza, como tem se reduzido a passa? Agiliza minha grana ô calota!
– I need one more week, Geléa.
- Una semana Loezer.

Loez desligou o telefone, terminou de fumar o cigarro e de imaginar seus grandeangulares crimes.




Não sei que oração. Estou trancado no sebo sujo, eléialivros. Escuto leão na vítrea vitrola cantando Roberto com toque Menescal. Não sobreviveria esta noite se não fosse eléa negra vestitúnica e cabocla fala, peitos longos e longos sempre seus cabelos, pentelhos pra faquir se divertir.

E na boite pasárgada chutamos o balde e mandamos o rei tomar no cu.

Na noite vésper eléa estacionou os olhos, cacto sol, impressos no interior das pálpebras. A liberdade era um deserto. Naquela detenção eléa pensou: deus é paciência. E desesperou-se, mas seu cúrazão ataulfava o ritmo do pensamento:”Porq tenho a batida do funk no lugar do coração.” Escondeu entre os lábios da xana a lâmina que conseguira para esculpir a fuga. Então deitou. Os espasmos de uma úlcera-impaciência penicavam-lhe e expandiam-se pelo todo corpo. O julgamento foi impiedoso; assassinato. Enjaulada nessas injúrias revolveu-se eléa em cima do vaso. Foi quando os peidos-vozes retumbaram. O carcereiro assustado, acendeu a luz do raio de eléa


O professor venchedor de lingüística é tãobem jornaltista e oficial de postiça da vara criminalistá procurando furúnculos de reputagem, mortícias bombásticas num lugar onde não se vê nem se fustiga o ar onde não se vê nem PCC nem PCB nem sequer azar em pensar em acidentes ou assar assim natos religiosos naquela pocket-pacata encruzilhada daquela província, objeta não identificada no mapa, mas no entanto conhecida como vácua tolada.



O PROFETSOR VENCHEDOR DE BLINGÜÍSTICA É TÃOBEM JORGENALTISTA E OFICIÓCIO DE CORTIÇA DA VARA CREMENALISTÁ PROTOCURANDO FURÚNCULOS DE REBORDAGEM, MORTÍCIAS BOMBÁSTICAS NUM LOWGAR ONTHE NEM CV NEM SE FRUSTRIGA O AR ONTHE NÃO SEE VÊ NEM PCC NEM PCB NEM SEQUER AZAR EM PENSAR EM ACIDENTES OU ASSAR ASSIM NATOS RELIGIOSOS NAGUELA POCKET-PACATA ENCRUZINHADA DAGUELA PROVENIÂNSIA, ABJETA NÃO IDENTIFICADA NO MAPA, MAS NO ENTANTO CONHECIDA COMO VÁCA TOLADA


Eis que não sei porque que chagas que chega um bluesman para tactuar com Luz&ferro para pactuar com o proderoso pai dos Kerhiot e ofereceu em sacrifício seus próprios olhos drogados. Esse bloezman é ninguém mais ninguém menos que Pabloezcobar, sua vida seria entregue nas mãos do démodé Lúcifer. Começaria aqui uma nova fase em sua vida.
Seria agora apenas LOEZEFERRO. guitarra sexo e droga. Quando no momento em que o ritual ia se completar, o professor aparece com uma intimação...

O jardim de Aláe

Cena um
Kerráio de pé de pê nos ombros êmes de Zé Marola pixando o nome do filme:
Ao fundo toca um som pesado:

Cena dois
Eléa andando por uma trilha estreita, blusa decotada, calça jeans os sapatos estão nas mãos dela. Olhar completamente bêbado. Close no rosto. No decote. Nos sapatos. Nos pés sangrados.

Cena três
Eleabáte bêbada numa porta q se encontra suspensa em meio ao jarden. James Dean abre a porta.

Cena quatro
Eléa entra James Jim bate a porta.

Quando eléa pensa: Opa espera aí , seu nome está escrito errado!!! Você é um impostor!!!

É na verdade João jaula, marjinal o mais safo dos safados.

João Jaula: - Porqueléa começa no jardim das musáceas? Imagina o jardim dos marjinais!!!

Eléa: Névoa, e no jardim das marjinálias o poema suspenso.

Cena 5:

Eléa deitada em pedra. JJ pergunta:

-Por que seu pé sangra tanto?

- (sonhando) andei pisando em mortos.

Cena 6:

Kerráio e Zé Maria correm muito ao som de:
Estão fugindo da bobolícia. Estão sorrindo.
De repente caem baleados.



Hu mano
Mor-fábio-reu
Bio-lógica-mente
Você acredita em Deus
Em Darwin?

O velório foi na igrejinha sem nome na rua quatorze
Evoé, esse nervócio de espiricrita em clara alva alfa alta alta voltagem não sei pode soar meio non sense cem sentidos ao mesmo vento
Minha voesia estrala muito ronca
Errou se pensou nos cleanpidos ais

Os Aedos soltavam uns peidos azedos
olhos abertos no negro, o som que osso no sonho
as nuvens já marshall
em velocidade
os veículos
as veias

pichar na band do brasil : work in progresso

horda e protesto
:
e pichou:

Brasil: horta em processo


sou eléa geral. brasileira naquelas. fui muito Paraguai quando criança e gosto de lá.

lufa leão lufa / e ao ouvir de lã a resposta de eléa a esfinge susta: Não entendi bolufas


ó, luar tão quântico

DEPOIS DAS MANHÃS PROUSTITUTAS
ELÉA WOLTAVA DO WATERCLOSE LANÇANDO AQUELES
PSEUDOPROVÉRBIOS CHINÊSES DO TIPO


lavei a alma/ jujei o vaso

:
e evoé vaiava

dizia sua porca


era assim o tempo inteiro. eléa levava a vida no prelo
às vezes pó - às vezes fome - às vezes vozes - fumo - tédio - alegria



não sou conivente com o conveniente já saco de canivete, gestículo, limpo a lâmina no lenço que ganhei do meu avô. pâ. entro no meu chevette e rruuuuuum


as nuvens de rinocerontem cinzeiam os quarteirões da city e eu que ouvi dizer que o céu não tem limite. mas o céu é o cú mais azul. é o grafiti mais podreira,são as ruas estreitas, as calçadas apáticas.....enfim, era em mim que o céu estourava ulcerino e trovadoresco....

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

demolir a democracia
(essa que pertence a cia)
evocar DEMO
dar uma LIÇÃO neles
depois deixar tudo e todos nas mãos de seus teus meus zeus deus
nem anarcopunks
nem narcotraficantes
greenheads descerão à terra
sem preconceitos e nos ensinarão o amor-te
antropomorficos assumirão a voz de caetano
e dirão:
o sexo é o corte
o espírito era o sexo de pixote
a chuva voou
restou uma lagoa na calha de um dos meus olhos largos
o outro olho, seco e neblinado
não quis chorar
funciona mais como um adereço
como um olho mágico de uma porta maciça
o que chora caleidoscopa
o que seca cega

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A chuva voou. Veio Zeus , o amontoador de nuvens e o Deus Sol, tão solene.
A luz tão quieta. Eu vejo aljavas solares estralarem no meiocéu. Óh, Aurora equalizadora.
em veneza eléa sente-se sula
amor em cana
não havia algo
chavez que decifrassem aquela fechadura
loez alega
que é e não sente
o delegado ágil nem liga

alus aele ven sen raios suaves
os outros a luz sim não no pátio


desfiam nuvens
dançam a valsa mental
uns no ról dos hells escavando o céumistério
de fé com deus

éh

a fé bem que tem seus reféns

"os mais fracos derrubam sabonetes na hora da ducha cha cha"

a noite o céu é ocão e loez já leu cem coitos
só se pó de soiar soiar soiar

enferma e firma aberta, numa maca para dar o clima do hospicio e tal, mas em casa mesmo, na fsala. eléa, mais conhecida agora como jacó: o pé na cova, ruminando entre um catarro e outro um poema que teceu quando criança dois pontos

às vezes
o amor é osso
a roma às avessas
o fundo do poço
as pernas abertas
e aquele arregaço

eléa volta no tempo? que volta no tempo que nada!
avança e cinge singela

sua última dúzia de suspiros

- ó pobre evoé sempre durango!
evoé, segura minha mão
já que vou morrer mesmo ha ha ha me conte uma história

Um jardim de bananeiras
dizem que bashô mijou ali...
Arte
Fato
De
Guerra

sem hora escura sem pala sem pelo menos silên...
silvas livras a cara se o trabalhe vale a perna, certo
é roubar o lote o carro forte não esperar os números da sorte loterica
a mais-valia só mais-me-falia menospensou Loez
deixe de vilver pênsil no futuro prense no calcanhar de aquiles a viúva já ta noutras,rasgada e livre de costumes. nutri o júbilo dos loucos - pablex pablavras. mas eléa não se continua, não se contia era corinthiana vivida de sto elias e ao suspender o pano do mais tradicional teatro

- Loez ouça com zelo.
- agora não
- lavar a louça! tem que ser agora Loez.
- a louza ta suja?
- Ta um pouco.
- Vou pegar mais
- Não, come esse resto de dobradinha aqui!!
- De que jeito?
- Decola muito e não pousa. é preciso se alimentar.
- levei um soco no nariz
- O meu não. Só de leve sinto a cartilagem.

então ao lavar a louça monologouloez

aquando molequeeu era bomnisto mas o mundo corrompe e rorronrendo como por exemplo uma croconfusão quando tomei um soco na boca que me deixou os dentes da frente pretos e com raízes podres ou em outra encrenca crequebraram meu nariz que nunca mais voltou ao seu formato original ou num desdelírio outrolançei-me do terceirandar fiz um braço com ligas de metal ... olheirasverdes foram aparecendo com o tempo hojem dia drogas , todas estas: trabalhotolo, dinheiroloto, substanciassonsas, semáforosloucos, fósforosfuriosos,degeneram meu cérebro e entristecinzam meu espíritubano é assim que vou blefando a dívida , como se a solidão fosse uma pedra-cama incomordendo meu solussono, sempre. acho que estou movvendo aos poucos. e só uma tulipahfada nessa selva pode me salvar


em outro canto da cidade aquilinho trampa de office boy:

Atravesso a pólis ta com meus pés sonligeiros
enquanto
Eléa Scratched backwall
with the pow(d)er of the (s)word

mas isso não vai ficar assim

terça-feira, 9 de outubro de 2007

esfinge-ser-soneto

(Esfinge-ser-soneto lança um fonetão pesado e eléa será obrigada a desvendá-lo)

o rato roer a roupa do rei de roma
corroeu a coroa e eu agora amor
como a rainha desvairado rimo
com repelência e atração de imã

amo a rica rainha e deixo marca
dinastia eu rasgo à flecha e arco
as consequências após armado o circo
eu sigo a métrica e te acho porca

Hamlet num tosco espanto morre e clama
e o rabo inflama: ( e o ouvido charco)
é como roubar o manto de hagoromo!

o terrormotor roeu as ruas de oklahoma
terroeu a força que o reino exerce
qualé o império que se esconde na rima?
..............................................................................
s o u
n o s
ri o s


isto é...

i.é (

e s
s e

( s c i / ê n c i o (a) ) i

n /
c i
a l


t o r n a r - m e
i m p e c a v e l
m e n t e i n -
c u l t o :

a p a g a r o v i d r o
q u e / m e a f a s t a d o m u n d o

s u g a r - m e n a c o r
( e m c i m a d o m u r o
b r a n c o ) r e n t e a o
b u r a c o n e g r o

t o r n a r - me n o v o )

o ú n i c o p r o v e i t o
q p o s s o t i r a r d o a t o d

escre ( (´) e ) ver

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

epopisódio sonoro para ler em cilênsio

clique na foto



exercício: escreva somente o que viveu de verdade

1 ano

não me lembro de existir.
sei que meu aniversário foi comemorado com a encenação dos saltimbancos.

2 anos

beijava na boca a minha prima Taís.

3 anos

saía de casa às 4:30 da manhã, no colo de minha mãe, enrolado em um cobertor do Popeye, iamos até a rua de trás na casa de minha vó maria. eu via pelo vitrô minha vó já lavando louça na pia da cozinha.

4 anos

quando ganhei uma camiseta com um bordado no peito confundi com uma armadura
e fui correndo de peito aberto em direção à parede com o intuito de furá-la.

5 anos

madrugada, eu voltava de uma sessão de inalação no Hospital da Lapa. Voltava de fusca 69 caindo aos pedaços. Voltava eu atrás, meu pai dirigindo, minha mãe ao lado de meu pai. Eu querendo demonstrar minha total disposição, e o total sucesso da inalação lançei um grito descomunal pela janela e no ouvido de meu pai. Ele virou com o braço 180 graus automaticamente e me largou um meio soco meio tapa no ocipital.
Meu pai ficou com diabetes.

6 anos

subia no telhado e analisava a sociedade dos gatos.
mandava as colegas de pré-infância vir de saia para olhar a calcinha delas
no intervalo.
gostava de observar escondido o meu padrinho limpando e fazendo manutenção de
uma pistola 765.
Me perdi de minha mãe no caminha da escola. voltei para casa. depois de 20 minutos
minha mãe voltou chorando litros e litros de desespero.

7 anos

mijei dentro da sala de aula da nova escola. A professora não deixou eu ir ao banheiro.
mas depois deixou eu ir à copinha buscar um pano.

8 anos

fumava bitucas de cigarro escondido, junto com meu primo daniel.
aplicava golpes de judô nos vizinhos do meu primo.

9 anos

era o menino de notas mais altas da classe.
fui convocado como representante da classe
para receber o presidente ITAMAR FRANCO.
isso não aconteceu.

10 anos

meu pai conseguiu comprar um tocador de cds usado.
eu começava escutando os tropicalistas.

11 anos

5ª série. começei a pensar nas mulheres estratégicamente.
e a arrumar encrencas.
fumava jhonny walker e inventa nomes para pichar nos muros.

12 anos

aulas de violão com seu Walter.
aprendi a tocar: " aquele beijo que te dei, nunca nunca mais esquecerei...."

13 anos

cabulava aulas para jogar fliperama roubar pininhos de ferro-cromado das rodas dos carros,
palhetas duplas de limpador de párabrisas e pichar.

14 anos

tinha inveja de quem já havia fraturado algum osso, quebrado uma perna, ou um braço.
fumava como um adulto.
namorava uma garota extremamente deliciosa, que era bem mais velha que eu.
transavamos todas as noites de pé no beco e sem camisinha.
Entrei para o Exorcity.