quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

enferma e firma aberta, numa maca para dar o clima do hospicio e tal, mas em casa mesmo, na fsala. eléa, mais conhecida agora como jacó: o pé na cova, ruminando entre um catarro e outro um poema que teceu quando criança dois pontos

às vezes
o amor é osso
a roma às avessas
o fundo do poço
as pernas abertas
e aquele arregaço

eléa volta no tempo? que volta no tempo que nada!
avança e cinge singela

sua última dúzia de suspiros

- ó pobre evoé sempre durango!
evoé, segura minha mão
já que vou morrer mesmo ha ha ha me conte uma história

Um jardim de bananeiras
dizem que bashô mijou ali...

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