quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Inire urbem


Suae quisque fortunae faber est

Loez planeia sequestru unu roncassonha o reinado no tráfego pensa em assaltos às faculdades ou em estúdios de fotografia acende um cigarron toca o telefone:

– aleluia.
– aleluia quem cala?
– quem lhe fala é uma morta...Como vai Loêza, como tem se reduzido a passa? Agiliza minha grana ô calota!
– I need one more week, Geléa.
- Una semana Loezer.

Loez desligou o telefone, terminou de fumar o cigarro e de imaginar seus grandeangulares crimes.




Não sei que oração. Estou trancado no sebo sujo, eléialivros. Escuto leão na vítrea vitrola cantando Roberto com toque Menescal. Não sobreviveria esta noite se não fosse eléa negra vestitúnica e cabocla fala, peitos longos e longos sempre seus cabelos, pentelhos pra faquir se divertir.

E na boite pasárgada chutamos o balde e mandamos o rei tomar no cu.

Na noite vésper eléa estacionou os olhos, cacto sol, impressos no interior das pálpebras. A liberdade era um deserto. Naquela detenção eléa pensou: deus é paciência. E desesperou-se, mas seu cúrazão ataulfava o ritmo do pensamento:”Porq tenho a batida do funk no lugar do coração.” Escondeu entre os lábios da xana a lâmina que conseguira para esculpir a fuga. Então deitou. Os espasmos de uma úlcera-impaciência penicavam-lhe e expandiam-se pelo todo corpo. O julgamento foi impiedoso; assassinato. Enjaulada nessas injúrias revolveu-se eléa em cima do vaso. Foi quando os peidos-vozes retumbaram. O carcereiro assustado, acendeu a luz do raio de eléa


O professor venchedor de lingüística é tãobem jornaltista e oficial de postiça da vara criminalistá procurando furúnculos de reputagem, mortícias bombásticas num lugar onde não se vê nem se fustiga o ar onde não se vê nem PCC nem PCB nem sequer azar em pensar em acidentes ou assar assim natos religiosos naquela pocket-pacata encruzilhada daquela província, objeta não identificada no mapa, mas no entanto conhecida como vácua tolada.



O PROFETSOR VENCHEDOR DE BLINGÜÍSTICA É TÃOBEM JORGENALTISTA E OFICIÓCIO DE CORTIÇA DA VARA CREMENALISTÁ PROTOCURANDO FURÚNCULOS DE REBORDAGEM, MORTÍCIAS BOMBÁSTICAS NUM LOWGAR ONTHE NEM CV NEM SE FRUSTRIGA O AR ONTHE NÃO SEE VÊ NEM PCC NEM PCB NEM SEQUER AZAR EM PENSAR EM ACIDENTES OU ASSAR ASSIM NATOS RELIGIOSOS NAGUELA POCKET-PACATA ENCRUZINHADA DAGUELA PROVENIÂNSIA, ABJETA NÃO IDENTIFICADA NO MAPA, MAS NO ENTANTO CONHECIDA COMO VÁCA TOLADA


Eis que não sei porque que chagas que chega um bluesman para tactuar com Luz&ferro para pactuar com o proderoso pai dos Kerhiot e ofereceu em sacrifício seus próprios olhos drogados. Esse bloezman é ninguém mais ninguém menos que Pabloezcobar, sua vida seria entregue nas mãos do démodé Lúcifer. Começaria aqui uma nova fase em sua vida.
Seria agora apenas LOEZEFERRO. guitarra sexo e droga. Quando no momento em que o ritual ia se completar, o professor aparece com uma intimação...

O jardim de Aláe

Cena um
Kerráio de pé de pê nos ombros êmes de Zé Marola pixando o nome do filme:
Ao fundo toca um som pesado:

Cena dois
Eléa andando por uma trilha estreita, blusa decotada, calça jeans os sapatos estão nas mãos dela. Olhar completamente bêbado. Close no rosto. No decote. Nos sapatos. Nos pés sangrados.

Cena três
Eleabáte bêbada numa porta q se encontra suspensa em meio ao jarden. James Dean abre a porta.

Cena quatro
Eléa entra James Jim bate a porta.

Quando eléa pensa: Opa espera aí , seu nome está escrito errado!!! Você é um impostor!!!

É na verdade João jaula, marjinal o mais safo dos safados.

João Jaula: - Porqueléa começa no jardim das musáceas? Imagina o jardim dos marjinais!!!

Eléa: Névoa, e no jardim das marjinálias o poema suspenso.

Cena 5:

Eléa deitada em pedra. JJ pergunta:

-Por que seu pé sangra tanto?

- (sonhando) andei pisando em mortos.

Cena 6:

Kerráio e Zé Maria correm muito ao som de:
Estão fugindo da bobolícia. Estão sorrindo.
De repente caem baleados.



Hu mano
Mor-fábio-reu
Bio-lógica-mente
Você acredita em Deus
Em Darwin?

O velório foi na igrejinha sem nome na rua quatorze
Evoé, esse nervócio de espiricrita em clara alva alfa alta alta voltagem não sei pode soar meio non sense cem sentidos ao mesmo vento
Minha voesia estrala muito ronca
Errou se pensou nos cleanpidos ais

Os Aedos soltavam uns peidos azedos
olhos abertos no negro, o som que osso no sonho
as nuvens já marshall
em velocidade
os veículos
as veias

pichar na band do brasil : work in progresso

horda e protesto
:
e pichou:

Brasil: horta em processo


sou eléa geral. brasileira naquelas. fui muito Paraguai quando criança e gosto de lá.

lufa leão lufa / e ao ouvir de lã a resposta de eléa a esfinge susta: Não entendi bolufas


ó, luar tão quântico

DEPOIS DAS MANHÃS PROUSTITUTAS
ELÉA WOLTAVA DO WATERCLOSE LANÇANDO AQUELES
PSEUDOPROVÉRBIOS CHINÊSES DO TIPO


lavei a alma/ jujei o vaso

:
e evoé vaiava

dizia sua porca


era assim o tempo inteiro. eléa levava a vida no prelo
às vezes pó - às vezes fome - às vezes vozes - fumo - tédio - alegria



não sou conivente com o conveniente já saco de canivete, gestículo, limpo a lâmina no lenço que ganhei do meu avô. pâ. entro no meu chevette e rruuuuuum


as nuvens de rinocerontem cinzeiam os quarteirões da city e eu que ouvi dizer que o céu não tem limite. mas o céu é o cú mais azul. é o grafiti mais podreira,são as ruas estreitas, as calçadas apáticas.....enfim, era em mim que o céu estourava ulcerino e trovadoresco....

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

demolir a democracia
(essa que pertence a cia)
evocar DEMO
dar uma LIÇÃO neles
depois deixar tudo e todos nas mãos de seus teus meus zeus deus
nem anarcopunks
nem narcotraficantes
greenheads descerão à terra
sem preconceitos e nos ensinarão o amor-te
antropomorficos assumirão a voz de caetano
e dirão:
o sexo é o corte
o espírito era o sexo de pixote
a chuva voou
restou uma lagoa na calha de um dos meus olhos largos
o outro olho, seco e neblinado
não quis chorar
funciona mais como um adereço
como um olho mágico de uma porta maciça
o que chora caleidoscopa
o que seca cega