quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A chuva voou. Veio Zeus , o amontoador de nuvens e o Deus Sol, tão solene.
A luz tão quieta. Eu vejo aljavas solares estralarem no meiocéu. Óh, Aurora equalizadora.
em veneza eléa sente-se sula
amor em cana
não havia algo
chavez que decifrassem aquela fechadura
loez alega
que é e não sente
o delegado ágil nem liga

alus aele ven sen raios suaves
os outros a luz sim não no pátio


desfiam nuvens
dançam a valsa mental
uns no ról dos hells escavando o céumistério
de fé com deus

éh

a fé bem que tem seus reféns

"os mais fracos derrubam sabonetes na hora da ducha cha cha"

a noite o céu é ocão e loez já leu cem coitos
só se pó de soiar soiar soiar

enferma e firma aberta, numa maca para dar o clima do hospicio e tal, mas em casa mesmo, na fsala. eléa, mais conhecida agora como jacó: o pé na cova, ruminando entre um catarro e outro um poema que teceu quando criança dois pontos

às vezes
o amor é osso
a roma às avessas
o fundo do poço
as pernas abertas
e aquele arregaço

eléa volta no tempo? que volta no tempo que nada!
avança e cinge singela

sua última dúzia de suspiros

- ó pobre evoé sempre durango!
evoé, segura minha mão
já que vou morrer mesmo ha ha ha me conte uma história

Um jardim de bananeiras
dizem que bashô mijou ali...
Arte
Fato
De
Guerra

sem hora escura sem pala sem pelo menos silên...
silvas livras a cara se o trabalhe vale a perna, certo
é roubar o lote o carro forte não esperar os números da sorte loterica
a mais-valia só mais-me-falia menospensou Loez
deixe de vilver pênsil no futuro prense no calcanhar de aquiles a viúva já ta noutras,rasgada e livre de costumes. nutri o júbilo dos loucos - pablex pablavras. mas eléa não se continua, não se contia era corinthiana vivida de sto elias e ao suspender o pano do mais tradicional teatro

- Loez ouça com zelo.
- agora não
- lavar a louça! tem que ser agora Loez.
- a louza ta suja?
- Ta um pouco.
- Vou pegar mais
- Não, come esse resto de dobradinha aqui!!
- De que jeito?
- Decola muito e não pousa. é preciso se alimentar.
- levei um soco no nariz
- O meu não. Só de leve sinto a cartilagem.

então ao lavar a louça monologouloez

aquando molequeeu era bomnisto mas o mundo corrompe e rorronrendo como por exemplo uma croconfusão quando tomei um soco na boca que me deixou os dentes da frente pretos e com raízes podres ou em outra encrenca crequebraram meu nariz que nunca mais voltou ao seu formato original ou num desdelírio outrolançei-me do terceirandar fiz um braço com ligas de metal ... olheirasverdes foram aparecendo com o tempo hojem dia drogas , todas estas: trabalhotolo, dinheiroloto, substanciassonsas, semáforosloucos, fósforosfuriosos,degeneram meu cérebro e entristecinzam meu espíritubano é assim que vou blefando a dívida , como se a solidão fosse uma pedra-cama incomordendo meu solussono, sempre. acho que estou movvendo aos poucos. e só uma tulipahfada nessa selva pode me salvar


em outro canto da cidade aquilinho trampa de office boy:

Atravesso a pólis ta com meus pés sonligeiros
enquanto
Eléa Scratched backwall
with the pow(d)er of the (s)word

mas isso não vai ficar assim

terça-feira, 9 de outubro de 2007

esfinge-ser-soneto

(Esfinge-ser-soneto lança um fonetão pesado e eléa será obrigada a desvendá-lo)

o rato roer a roupa do rei de roma
corroeu a coroa e eu agora amor
como a rainha desvairado rimo
com repelência e atração de imã

amo a rica rainha e deixo marca
dinastia eu rasgo à flecha e arco
as consequências após armado o circo
eu sigo a métrica e te acho porca

Hamlet num tosco espanto morre e clama
e o rabo inflama: ( e o ouvido charco)
é como roubar o manto de hagoromo!

o terrormotor roeu as ruas de oklahoma
terroeu a força que o reino exerce
qualé o império que se esconde na rima?
..............................................................................
s o u
n o s
ri o s


isto é...

i.é (

e s
s e

( s c i / ê n c i o (a) ) i

n /
c i
a l


t o r n a r - m e
i m p e c a v e l
m e n t e i n -
c u l t o :

a p a g a r o v i d r o
q u e / m e a f a s t a d o m u n d o

s u g a r - m e n a c o r
( e m c i m a d o m u r o
b r a n c o ) r e n t e a o
b u r a c o n e g r o

t o r n a r - me n o v o )

o ú n i c o p r o v e i t o
q p o s s o t i r a r d o a t o d

escre ( (´) e ) ver

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

epopisódio sonoro para ler em cilênsio

clique na foto



exercício: escreva somente o que viveu de verdade

1 ano

não me lembro de existir.
sei que meu aniversário foi comemorado com a encenação dos saltimbancos.

2 anos

beijava na boca a minha prima Taís.

3 anos

saía de casa às 4:30 da manhã, no colo de minha mãe, enrolado em um cobertor do Popeye, iamos até a rua de trás na casa de minha vó maria. eu via pelo vitrô minha vó já lavando louça na pia da cozinha.

4 anos

quando ganhei uma camiseta com um bordado no peito confundi com uma armadura
e fui correndo de peito aberto em direção à parede com o intuito de furá-la.

5 anos

madrugada, eu voltava de uma sessão de inalação no Hospital da Lapa. Voltava de fusca 69 caindo aos pedaços. Voltava eu atrás, meu pai dirigindo, minha mãe ao lado de meu pai. Eu querendo demonstrar minha total disposição, e o total sucesso da inalação lançei um grito descomunal pela janela e no ouvido de meu pai. Ele virou com o braço 180 graus automaticamente e me largou um meio soco meio tapa no ocipital.
Meu pai ficou com diabetes.

6 anos

subia no telhado e analisava a sociedade dos gatos.
mandava as colegas de pré-infância vir de saia para olhar a calcinha delas
no intervalo.
gostava de observar escondido o meu padrinho limpando e fazendo manutenção de
uma pistola 765.
Me perdi de minha mãe no caminha da escola. voltei para casa. depois de 20 minutos
minha mãe voltou chorando litros e litros de desespero.

7 anos

mijei dentro da sala de aula da nova escola. A professora não deixou eu ir ao banheiro.
mas depois deixou eu ir à copinha buscar um pano.

8 anos

fumava bitucas de cigarro escondido, junto com meu primo daniel.
aplicava golpes de judô nos vizinhos do meu primo.

9 anos

era o menino de notas mais altas da classe.
fui convocado como representante da classe
para receber o presidente ITAMAR FRANCO.
isso não aconteceu.

10 anos

meu pai conseguiu comprar um tocador de cds usado.
eu começava escutando os tropicalistas.

11 anos

5ª série. começei a pensar nas mulheres estratégicamente.
e a arrumar encrencas.
fumava jhonny walker e inventa nomes para pichar nos muros.

12 anos

aulas de violão com seu Walter.
aprendi a tocar: " aquele beijo que te dei, nunca nunca mais esquecerei...."

13 anos

cabulava aulas para jogar fliperama roubar pininhos de ferro-cromado das rodas dos carros,
palhetas duplas de limpador de párabrisas e pichar.

14 anos

tinha inveja de quem já havia fraturado algum osso, quebrado uma perna, ou um braço.
fumava como um adulto.
namorava uma garota extremamente deliciosa, que era bem mais velha que eu.
transavamos todas as noites de pé no beco e sem camisinha.
Entrei para o Exorcity.

sábado, 6 de outubro de 2007

nuvens nijinstravinskam
chove tumuito em sto elias

carregassem nuvens

entro no meu chevette e pego a raíz quadrada pesada cromada com a qual eu filo natural do mal dizimo um pelotão inteiro de psicopatas

evoé vazou com o corcel
eléa morreu baleada
eu matei meia dúzia e zarpei


veio à tona
mnemônicamente os
ensinamentos

aquele

que

segue

a carreira das armas


carrega

uma pugna através das olheras

simtempos

ahvia muitos anos que a mafília Kerráio divivia o fracassucesso em sucessão de fartos por muitas flagerações os Kerráios pletoraram uma existeligência não signodigna de passagem o que erva nãotural que grasnassem granadas ao som brando os invisíveizinhos mesmo assim tinham um grande conceito na quebrada o propriotário dessas telras que solou até uma vantarjada idade teve por milonges anos a desfavelada companhia do compêndio que era sua prirmã os lábios mordestes más há pós a morte desta cento e setenta e tantos anos antes de eu mesmo vir a folecer uma grande queda feriuficou-se ali


Sinos das sinagagóticatólicas que calem

música músaico musozáceos
mosaico musáceas mosaiceas
mesozóico mesozáceas
Moisésozóoico

vida da pedra milenar que pulsa
Hafalgésia Cabeluda Eléa
Here Cames Evabody


vandeléa ouviu as horas no relíquielógio da tataravoz e que nunva gão de ondas no volver relógio voi parar por fuma lironia da mãedureza nas mediações do Hospício Central de Exorcity


terça-feira, 2 de outubro de 2007

os monges querem que os militares entreguem o poder
as monjas querem que as milícias entreguem o poder
(está começando uma nova fase de eléa )
que delasceracelere a economia






quarta-feira, 26 de setembro de 2007

alegristeza

Tristeza não tem fim. Ffffffffffffffelicidade também não. Cada instante é infinito, quem não sabe disso que atire a primeira perda. Muita gente afirma que existir é divício acho falso. - Quando o sol assombra o pátio todos dançam a valsa mental.
Tristeza Tom Jobim, Felicidade Tim. E faz sentido. devir triste, felicidade em riste. .
Há um poema do Fernando Pessoa,
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" SÓ O TER flores pela vista fora
nas Áleas largas dos jardins exatos
basta para podermos
achar a vida leve.
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De todo o esforço seguremos quedas
as mãos, brincando, pra que nos não tome
do pulso, e nos arraste.
E vivamos assim,
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buscando o mínimo de dor ou gozo,
bebendo a goles os instantes frescos,
translúcidos como água
em taças detalhadas
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Da vida pálida levando apenas
as rosas breves, os sorrisos vagos,
e as rápidas carícias
dos instantes volúveis
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Pouco tão pouco pesará nos braços
com que, exilados das supernas luzes,
'scolhermos do que fomos
o melhor pra lembrar
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Quando, acabados pela Parcas, formos,
Vultos solenes de repente antigos,
e cada vez mais sombras,
ao encontro fatal
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do barco escuro no soturno rio,
e os nove abraços do horror estígio,
e o regaço insaciável
da pátria de Plutão.
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A PALIDEZ do dia é levemente dourada.
O sol de inverno faz luzir como orvalho as curvas
dos troncos de ramos secos
o frio leve treme.
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desterrado da pátria antiqüíssima da minha
crença, consolado só por pensar nos deuses,
aqueço-me trêmulo
a outro sol do que este
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O sol que havia sobre Paternon e a acrópole
o que alumiava os passos lentos e graves
de Aristóteles falando.
Mas Epicuro melhor
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Me fala, com sua cariciosa voz terrestre
tendo para os deuses uma atitude também de deus,
Sereno e vendo a vida
à distância a que está."
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há ainda um trecho de outro poema do Pessoa que diz:
....................................
"Não há tristezas
nem alegrias
na nossa vida.
assim saibamos,
sábios incautos,
não a viver,
....................................
mas decorrê-la,
tranquilos, plácidos,
tendo as crianças
por nossas mestras,
e os olhos cheios de natureza...
............................................
...o tempo passa,
não nos diz nada.
Envelhecemos.
Saibamos, quase maliciosos,
sentir-nos ir....
............................................
e assim vai.
ENFIM,

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É PROIBIDO SOFRER É PROIBIDO GOZAR
E É PROIBIDO PROIBIR
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