terça-feira, 9 de outubro de 2007

esfinge-ser-soneto

(Esfinge-ser-soneto lança um fonetão pesado e eléa será obrigada a desvendá-lo)

o rato roer a roupa do rei de roma
corroeu a coroa e eu agora amor
como a rainha desvairado rimo
com repelência e atração de imã

amo a rica rainha e deixo marca
dinastia eu rasgo à flecha e arco
as consequências após armado o circo
eu sigo a métrica e te acho porca

Hamlet num tosco espanto morre e clama
e o rabo inflama: ( e o ouvido charco)
é como roubar o manto de hagoromo!

o terrormotor roeu as ruas de oklahoma
terroeu a força que o reino exerce
qualé o império que se esconde na rima?
..............................................................................
s o u
n o s
ri o s


isto é...

i.é (

e s
s e

( s c i / ê n c i o (a) ) i

n /
c i
a l


t o r n a r - m e
i m p e c a v e l
m e n t e i n -
c u l t o :

a p a g a r o v i d r o
q u e / m e a f a s t a d o m u n d o

s u g a r - m e n a c o r
( e m c i m a d o m u r o
b r a n c o ) r e n t e a o
b u r a c o n e g r o

t o r n a r - me n o v o )

o ú n i c o p r o v e i t o
q p o s s o t i r a r d o a t o d

escre ( (´) e ) ver

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

epopisódio sonoro para ler em cilênsio

clique na foto



exercício: escreva somente o que viveu de verdade

1 ano

não me lembro de existir.
sei que meu aniversário foi comemorado com a encenação dos saltimbancos.

2 anos

beijava na boca a minha prima Taís.

3 anos

saía de casa às 4:30 da manhã, no colo de minha mãe, enrolado em um cobertor do Popeye, iamos até a rua de trás na casa de minha vó maria. eu via pelo vitrô minha vó já lavando louça na pia da cozinha.

4 anos

quando ganhei uma camiseta com um bordado no peito confundi com uma armadura
e fui correndo de peito aberto em direção à parede com o intuito de furá-la.

5 anos

madrugada, eu voltava de uma sessão de inalação no Hospital da Lapa. Voltava de fusca 69 caindo aos pedaços. Voltava eu atrás, meu pai dirigindo, minha mãe ao lado de meu pai. Eu querendo demonstrar minha total disposição, e o total sucesso da inalação lançei um grito descomunal pela janela e no ouvido de meu pai. Ele virou com o braço 180 graus automaticamente e me largou um meio soco meio tapa no ocipital.
Meu pai ficou com diabetes.

6 anos

subia no telhado e analisava a sociedade dos gatos.
mandava as colegas de pré-infância vir de saia para olhar a calcinha delas
no intervalo.
gostava de observar escondido o meu padrinho limpando e fazendo manutenção de
uma pistola 765.
Me perdi de minha mãe no caminha da escola. voltei para casa. depois de 20 minutos
minha mãe voltou chorando litros e litros de desespero.

7 anos

mijei dentro da sala de aula da nova escola. A professora não deixou eu ir ao banheiro.
mas depois deixou eu ir à copinha buscar um pano.

8 anos

fumava bitucas de cigarro escondido, junto com meu primo daniel.
aplicava golpes de judô nos vizinhos do meu primo.

9 anos

era o menino de notas mais altas da classe.
fui convocado como representante da classe
para receber o presidente ITAMAR FRANCO.
isso não aconteceu.

10 anos

meu pai conseguiu comprar um tocador de cds usado.
eu começava escutando os tropicalistas.

11 anos

5ª série. começei a pensar nas mulheres estratégicamente.
e a arrumar encrencas.
fumava jhonny walker e inventa nomes para pichar nos muros.

12 anos

aulas de violão com seu Walter.
aprendi a tocar: " aquele beijo que te dei, nunca nunca mais esquecerei...."

13 anos

cabulava aulas para jogar fliperama roubar pininhos de ferro-cromado das rodas dos carros,
palhetas duplas de limpador de párabrisas e pichar.

14 anos

tinha inveja de quem já havia fraturado algum osso, quebrado uma perna, ou um braço.
fumava como um adulto.
namorava uma garota extremamente deliciosa, que era bem mais velha que eu.
transavamos todas as noites de pé no beco e sem camisinha.
Entrei para o Exorcity.

sábado, 6 de outubro de 2007

nuvens nijinstravinskam
chove tumuito em sto elias

carregassem nuvens

entro no meu chevette e pego a raíz quadrada pesada cromada com a qual eu filo natural do mal dizimo um pelotão inteiro de psicopatas

evoé vazou com o corcel
eléa morreu baleada
eu matei meia dúzia e zarpei


veio à tona
mnemônicamente os
ensinamentos

aquele

que

segue

a carreira das armas


carrega

uma pugna através das olheras

simtempos

ahvia muitos anos que a mafília Kerráio divivia o fracassucesso em sucessão de fartos por muitas flagerações os Kerráios pletoraram uma existeligência não signodigna de passagem o que erva nãotural que grasnassem granadas ao som brando os invisíveizinhos mesmo assim tinham um grande conceito na quebrada o propriotário dessas telras que solou até uma vantarjada idade teve por milonges anos a desfavelada companhia do compêndio que era sua prirmã os lábios mordestes más há pós a morte desta cento e setenta e tantos anos antes de eu mesmo vir a folecer uma grande queda feriuficou-se ali


Sinos das sinagagóticatólicas que calem

música músaico musozáceos
mosaico musáceas mosaiceas
mesozóico mesozáceas
Moisésozóoico

vida da pedra milenar que pulsa
Hafalgésia Cabeluda Eléa
Here Cames Evabody


vandeléa ouviu as horas no relíquielógio da tataravoz e que nunva gão de ondas no volver relógio voi parar por fuma lironia da mãedureza nas mediações do Hospício Central de Exorcity


terça-feira, 2 de outubro de 2007

os monges querem que os militares entreguem o poder
as monjas querem que as milícias entreguem o poder
(está começando uma nova fase de eléa )
que delasceracelere a economia